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Turquia

De Antália a Izmir e os 1000 quilómetros de mota (3/3)

Bodrum

Em 2014 fizemos (eu e o Mehmet) uma visita flash a Bodrum. O nosso objectivo era chegar às Ilhas Gregas e Bodrum é um dos melhores sítios na Turquia para tal. É uma cidade portuária pequenina, boa para conhecer durante um dia.

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Alaçati

Alaçati parece que foi construída única e exclusivamente para tirar fotos para o Instagram. É uma pequena vila, conhecida por todos os turcos como “o sítio onde todos os famosos e ricos vão passar férias”. Alaçati tem cafés e restaurantes que parecem saídos das Ilhas Gregas, concept stores dignas de Berlim ou Barcelona e os preços de Paris. Por preços de Paris, compreende-se:

Apeteceu-me um gelado. Sentámo-nos num café. O empregado trouxe o menu. Arregalámos os olhos. Saímos do café. Fomos comprar um Magnum ao supermercado ao lado. Estava soberbo 😀

Ficámos alojados em Çesme num hotel/hostel. Os preços são mais comedidos do que em Alaçati e tem praia.

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Sirence & Selçuk

Os operadores turísticos vendem Sirince como a zona vitivinícola de onde saem os melhores vinhos da Turquia. É mentira. Toda a gente que já provou vinho sabe que aquilo que lá se vende não é vinho, muito menos o menos do melhor. Vinho de alperce, morangos, framboesas e sabe lá deus de mais o quê, todos em garrafas com rótulos com um belo design, feitos para agradar ao turista mais céptico.

Mas Sirince vale a pela visitar pela vila e paisagem em si. Casas otomanas brancas, uma paisagem verdejante que muitas vezes se funde com as habitações e ruas ainda com mais locais do que turistas. É bom visitar fora de uma tour organizada porque normalmente não dão tempo suficiente para ver a vila como deve ser.

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Ephesus

Não existe vídeo promocional Turco que não tenha pelo menos uma referência a Ephesus. Esta cidade em ruínas é uma das maiores e mais bem conservadas cidades “Greco-Romanas” do Mundo. Eu adoro ruínas, e estas são umas das melhores que já vi. Há partes tão bem conservadas e reconstituídas que conseguia imaginar os Romanos a passearem-se por aquelas ruas com as suas togas e a viver ali a sua vida.

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Izmir

As memórias que tenho de Izmir são um pouco agridoces. Se por um lado passei lá um dia muito giro de passeio com os meus amigos em 2013, em 2015 Izmir – mais concretamente o aeroporto – foi o palco do meu breakup com o meu namorado e com a Turquia (há palavra para isto em português?!!) o que fez com que as minhas recordações de Izmir sejam de um dia agoniante que acabou com soluços, ranho e lágrimas.

Para não parecer que é um sítio horrível, aqui vai o meu Izmir de 2013:

Izmir é a cidade mais europeia da Turquia e a cidade mais admirada pelos turcos. Não sei porquê, mas cada vez que se fala de Izmir com pessoas turcas, parece que estamos a falar assim dum lugar idílico e distante, tipo Nárnia. Ainda não percebi bem essa cena. Acho que para viver deve ser das melhores cidades, de facto. É moderna, a mentalidade é mais aberta que o normal, os sinais da mão da religião são mais leves comparativamente ao resto da Turquia. Para turismo, não é a 8ª maravilha do mundo. Tem uma torre de relógio engraçada e é basicamente isso.

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E foi assim que chegou ao fim a minha aventura Turca. Foram duas semanas inesquecíveis que guardo com muito carinho. Acho que foram as férias mais baratas da minha vida porque custaram uns 200€ (sem contar com o parapente) e no fim, na minha conta turca tinha 25 Liras. Ajudou o facto de comermos consecutivamente sandes de tomate com queijo, tomate com atum e tomate com queijo e fiambre (de vaca)… também foi bom para perder um ou dois quilos.

Não comi tomate durante o mês seguinte!

That’s all folks!

Alfacinha germinada e cultivada num cantinho à beira mar plantado, a Inês tem uma certa inquietação que não a deixa ficar muito tempo tempo no mesmo sítio. Fez Erasmus em Paris, trabalhou em Istambul e em Portugal, fez um mestrado em Creative Advertising em Milão e agora trabalha no Reino Unido. Viajar, criatividade, cozinhar, dançar e ler são algumas das suas paixões. A combinação de algumas delas deu origem a este blog, o Mudanças Constantes. Bem-vindos!

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