Partidas

Alojamento: onde dormir por pouco ou nada

Lembro-me que quando fiz o meu Interrail e olhei para as minhas contas finais (na altura em que eu fazia um excel detalhado!) vi que a coluna do alojamento tinha “roubado” quase metade do meu orçamento e que isso me fez pensar que devia haver uma forma de viajar mais barata. E há 🙂 é claro que tudo isto depende dos objetivos e formas de viajar de cada um, mas aqui ficam ideias baratas ou gratuitas para todos os gostos.

Airbnb

Aquele que se tornou o maior inimigo dos hotéis é também um recurso indispensável para qualquer viajante. Desde quartos a apartamentos inteiros, a escolha é infinita. Pessoalmente, gosto de usar o Airbnb quando estou com o grupo e ficamos com a casa toda para nós. Para dividir casa com outras pessoas prefiro o Couchsurfing 🙂 Para os mais abastados, existem castelos, barcos e casa de sonho para alugar.

Como o Airbnb existem ainda o Homelidays e o Homeaway.

Hostelworld

Os hostels são os melhores sítios para se conhecer pessoas enquanto se viaja. Também costumam ser a opção mais barata porque os quartos são partilhados com mais pessoas. A única coisa chata é quando as pessoas do teu quarto ressonam que nem uns rinocerontes. Normalmente opto por hostels mais pequenos porque o staff é mais simpático e atencioso. Antes de escolheres um hostel lê sempre as reviews e vê se a localização é conveniente. Não costumo escolher um com menos de 80%.

Couchsurfing

O couchsurfing vai ser a minha eterna luta. Toda a gente acha que sou louca por fazer por “ir dormir a para casa de estranhos”. Mas quanto mais pessoas desta comunidade conheço, mais vontade tenho de viajar a fazer couchsurfing. Ok, admito que não é 100% seguro, mas muito sinceramente, nada é. Passo a explicar a mentalidade do Couchsurfing: ao contrário do que a maioria pensa, não é “dou-te um tecto e vais para cama comigo” as pessoas inscrevem-se no Couchsurfing pela experiência cultural e para conhecerem pessoas de todo o mundo. A ideia não é ter um sítio gratuito para dormir, a ideia é trocar histórias, ideias e culturas e não fluidos corporais. Não estou a dizer que não existem pessoas que estão lá para isso, porque isso é certo que há, mas não acho justo que por uns idiotas o nome da comunidade fique manchado.

Precauções a tomar? Escolher hosts com mais de 10 referências todas positivas. Ler bem os perfis e todas as reviews que foram feitas. E ter sempre um plano B. Caso não te sintas confortável em casa da pessoa ou se os planos forem cancelados à última da hora é uma boa ideia saber qual o hostel mais perto.

A minha primeira experiência de couchsurfing aqui e as minhas dicas para encontrares o host perfeito aqui 🙂

Workaway & WOOF & HelpX

Estas plataformas são a forma de viajar sem gastar dinheiro com acomodação e, na maior parte das vezes, comida também. Em troca de algumas horas por dia recebes uma cama e um tecto bem como algumas refeições. Normalmente trata-se de quintas, hostels ou baby sitting e é óptimo para quem viaja “devagar, ou seja, ficar mais de um mês num sítio, por exemplo. Estas plataformas têm um preço de registo (20 ou 30 euros), mas dura dois anos e podes falar com todos os hosts que quiseres e ler reviews.

Sites:

WWOOF

HelpX

WorkAway

Ainda não experimentei, mas quero fazê-lo em breve!

Espero que este post ajude a planear a tua próxima viagem 🙂 Perguntas, sugestões e dicas são bem-vindas nos comentários!

Alfacinha germinada e cultivada num cantinho à beira mar plantado, a Inês tem uma certa inquietação que não a deixa ficar muito tempo tempo no mesmo sítio. Fez Erasmus em Paris, trabalhou em Istambul e em Portugal, fez um mestrado em Creative Advertising em Milão e agora trabalha no Reino Unido. Viajar, criatividade, cozinhar, dançar e ler são algumas das suas paixões. A combinação de algumas delas deu origem a este blog, o Mudanças Constantes. Bem-vindos!

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