bangkok tailandia
Tailândia

Bangkok, uma janela para a Ásia

Bangkok é um cartão de boas vindas ao sudoeste Asiático. O calor, a confusão das estradas, a poluição, mas ao mesmo tempo os sorrisos, a comida deliciosa por quase nada, as frutas exóticas… É intenso em todos os sentidos.

Foi quando apanhei o Airport Rail Link, o comboio aéreo que me levou ao centro da cidade por 45bht, que finalmente percebi que estava muito longe de casa. Tudo é diferente. As construções e as casas, a vegetação e claro, as pessoas.

Apesar do caos, achei que Bangkok tem um certo charme. Não é massivamente turística e dá para ter um cheirinho de como funciona a vida local. O meu hostel estava um bocadinho longe do centro, mas por acaso ao lado da embaixada portuguesa (juro que não fiz de propósito) e tinha sempre que apanhar o barco para ir a algum lado – o que foi a melhor coisa que me aconteceu porque sempre há um ventinho para cortar o calor asfixiante da Tailândia.

Mural do Vhils na embaixada Portuguesa

Em dia e meio consegui ver mais budas do que na minha vida inteira e vários mercados locais. Bangkok tem uma quantidade infindável de templos para ver, mas muito sinceramente depois de dois ou três todos parecem iguais.
Deixo aqui as minhas sugestões para dois dias bem passados nesta cidade de primeiras vezes:

1) Usa os barcos para te deslocares dentro da cidade. Um bilhete deve custar 15 bht. Pede sempre este bilhete porque eles têm outros barcos para turistas que custam 40 bht mas são basicamente a mesma coisa.

2) Visita o templo de Wat Po (100 bht) onde vais encontrar o Buda reclinado e o complexo em si é bastante grande e interessante. Se pensas visitar templos durante um dia leva calças e uma t-shirt ou um lenço par cobrir os ombros caso leves um top.
Também visitei o Wat Arun que vale definitivamente os 50 bht de entrada.

Wat Arun

Wat Po

3) A melhor comida (e mais barata) está nos mercados locais. A Chinatown é conhecida pela sua fantástica comida de rua. Também é um sítio com centenas ou milhares de banquinhas que vendem frutas, legumes e sabe deus mais lá o quê… É a confusão total. Para escolher um sítio para comer basta veres onde é que há locais.

4) A Khao San Road é conhecida como sendo o paraíso dos backpackers mas muito sinceramente não
me pareceu nada de especial… Suponho que à noite seja mais interessante mas acho que só vale a pena para beber ou ir a espectáculos estranhos.

5) Por fim, um dos sítios que mais gostei foi um mercado a 25 km de Bangkok, chamado Don Wai Market. Não é dos sítios mais fáceis de chegar mas é um mercado local, só com tailandeses, à beira de um rio. Para lá chegar apanhei um barco até ao porto N13 e daí um Uber, por que nenhum taxi ou tuk tuk sabia onde era. O preço não deve exceder os 200/250 bht.
No mercado podes sempre experimentar coisinhas boas cujo nome nunca vais saber, dar um passeio de barco (acho que só estão disponíveis durante as manhãs). Eu encontrei uns noddles de pato de comer e chorar por mais. Para voltar só te resta mesmo o taxi já que Uber nas redondezas nem vê-los.

Fiz tudo isto na companhia de um espanhol que conheci através do couchsurfing 🙂 se estiveres sozinho/a é sempre fácil de encontrar outros viajantes através de aplicações como o couchsurfing, nos hostels (no meu não eram todos uns monos) ou mesmo no meio da rua 🙂

Dicas rápidas

Cartão SIM: 300 bht para uma semana ou 600 para um mês. Escolhi o da dtca e funciona perfeitamente em todo o lado. Acho que para quem viaja sozinho é essencial porque te dá imensa segurança. Compra no aeroporto porque é muito mais fácil do que no centro da cidade.

Transportes: do aeroporto para o centro a opção mais rápida e barata é o Aiport Rail Link. Depois podes sempre apanhar um metro, um táxi ou andar até ao teu destino.

Água: infelizmente só aprendi este truque depois de uma semana na Tailândia! Em todo o lado existem uns mini contentores onde inseres 1bht e te dão 1.5 litros de água potável. De resto uma garrafa pequena custa 10 bht na rua ou hostel e uma grande 20 bht. Podes perguntar no hostel ou a alguém onde fica o mais próximo 🙂

Hostel: fiquei no OldTown Hostel que tinha umas condições bastante simpáticas para 5€ por noite. Infelizmente a atmosfera não era particularmente interactiva uma vez que toda a gente estava enfiada nos seus smartphones e quase nem bom dia nem boa noite. Mas consegui dormir 13 horas quase seguidas o que num hostel não é nada mau!

Se tens mais dicas ou alguma pergunta escreve nos comentários 😉

Alfacinha germinada e cultivada num cantinho à beira mar plantado, a Inês tem uma certa inquietação que não a deixa ficar muito tempo tempo no mesmo sítio. Fez Erasmus em Paris, trabalhou em Istambul e em Portugal, fez um mestrado em Creative Advertising em Milão e agora trabalha no Reino Unido. Viajar, criatividade, cozinhar, dançar e ler são algumas das suas paixões. A combinação de algumas delas deu origem a este blog, o Mudanças Constantes. Bem-vindos!

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