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Tailândia,  Viagens Longas

Viajar na Tailândia: dicas, roteiros e informações úteis

As minhas três semanas pela Tailândia foram simplesmente memoráveis. Muito sinceramente foi um dos países que mais gostei de visitar. Tem paisagens lindíssimas, uma cultura muito diferente da nossa, o que é sempre refrescante, e comida deliciosa! Tem, portanto, tudo o que podes desejar para umas férias maravilhosas. Mau, mau foi só ter três semanas… Mais uma e tinha sido 100 por cento perfeito. Assim foi só 99.9 😉

Para te ajudar a planear a tua viagem (vais ver que na Tailândia é super fácil) escrevo este post com os recursos e sites que me acompanharam ao longo das três semanas e o meu itinerário.

A Tailândia

Sendo um dos países mais turísticos do mundo é também um dos mais fáceis para viajar e para conhecer pessoas. Mochileros? Solo travelers? Estão por todo o lado. É impossível não fazeres dezenas de amigos instantaneamente ou sentires-te sozinho/a.

Os tailandeses estão habituadíssimos a turistas e mesmo não sendo o inglês uma língua oficial é muito normal saberem o básico para te atenderem ou ajudarem.

Visto: Existe isenção de visto para os portugueses. À tua chegada basta apresentares o passaporte e um papel de imigração (dão-to no avião ou podes obtê-lo antes de controle de passaporte). Atenção: ele vão dar-te um destacável que tens que apresentar à saída do país. Não o deites fora!

Actualização: o governo da Tailândia muda constantemente os critérios de entrada, por isso é melhor pesquisares sobre este ponto.

Moeda: 1 euro = 36 bht (março de 2017)

Dinheiro: A melhor forma de lidar com o dinheiro na Tailândia é levar Euros e ir trocando à medida que fores precisando. Em Bangkok, Chiang Mai e Koh Phi Phi as taxas de câmbio são excelentes. Só não aconselho a trocar em ilhas mais pequenas e meio turísticas porque vais ser roubado/a

Clima: diz-se normalmente que a melhor altura para visitar a Tailândia é de Novembro a Fevereiro. É a estação mais seca e menos quente. A partir de Março as temperaturas começam a subir (eu que o diga) e Abril é conhecido como o mês de maior calor. Contudo, a Tailândia é um país tropical numa zona do planeta cada vez mais instável por isso nada é garantido. Eu apanhei meio dia de chuva em três semanas.

Julho a Outubro é época de monções.

Chegar à Tailândia: Aconselho-te a chegares à Tailândia de avião uma vez que o visto por terra é só de 15 dias. O meu voo foi pela Turkish Airlines e não tenho razões de queixa. Consulta o Skyscanner, Google Flights e Momondo para os melhores preços 🙂

Cartão SIM: Logo à saída do aeroporto de Bangkok encontras várias lojas a vender cartões SIM. O preço para um mês com 4gb de internet é de 600bht. Recomendo principalmente se viajas a solo. É muito mais fácil de comunicar com as pessoas que vais conhecendo e combinar coisas.

Viajar pela Tailândia

Como já referi, as deslocações pela Tailândia fazem-se com uma perna às costas. Para consultares as várias opções de transporte entre as várias localidades recomendo o site 12GoAsia. Seja comboios, barcos ou autocarros, todas as ligações aparecem aqui. Os únicos bilhetes que recomendo comprares com atencedencia (uma semana chega facilmente) são os de comboio nocturno de Bangkok para Chiang Mai, principalmente se quiseres a cama de baixo 😉 os de barco normalmente não esgotam e podes comprá-los no dia anterior em qualquer uma das agências das ilhas.

Comidinhas e água: A comida na tailândia é deliciosa e tem muito mais variedade do que pensava. Ao fim de três semanas a comer em sítios locais ainda não estava farta!

A minha sugestão é evitar os restaurantes com comida ocidental ao máximo e ir onde as pessoas locais vão. A melhor comida que comi veio sempre dos sítios com pior aspecto!

Quanto à água, sempre engarrafada. Nunca tive problemas com o gelo mas isso não quer dizer que seja recomendável. Com os smoothies e sumos de fruta também correu sempre tudo bem. Aproveita!! Não há nada melhor para suportar o calor.

Para poupares na água, nas grandes cidades vais encontrar contentores onde podes reabastecer a tua garrafa de litro e meio por 1bht! É só estares com atenção ou perguntares no hostel onde se encontra o ponto mais próximo.

Se fores como eu e tiveres um problema com comida picante podes pedir sempre “not spicy”. Em todos os sítios que fui perceberam. O único prato que nunca é picante é o Pad Thai

Preço médio de um Pad Thaí: 30/40 bht – Norte; 60/70 Ilhas (sempre a refeição mais barata)

Facilmente consegues gerir um dia inteiro de comida e bebidas por 400 bht. Pouco mais de 10€.

Itinerário de três semanas

 A minha estadia na tailândia foi um bocadinho demasiado planeada e por vezes um pouco apressada. Mas com voos já marcados noutros sítios foi impossível ficar mais tempo. Por um lado ainda bem, por que se calhar ainda lá estava…

O meu itinerário foi algo bastante standard e muito similar ao da maioria das pessoas que conheci. Mesmo assim acho que deu para ver imensas coisas, sítios muito diferentes, todos com algo único para oferecer.

Bangkok: dois dias

 

Bangkok é o ponto de partida para a maioria dos viajantes. Esta cidade vibrante e muitas vezes caótica merece certamente uma visita não sendo porém um sítio onde eu quisesse ficar mais do que dois dias. Os mercados, templos e passeios de barco foram, sem dúvida, a minha parte favorita. Se tiveres roupas mais decentes que eu podes sempre incluir um dos famosos Skybars da cidade. Podes ver todas as minhas dicas aqui.

Ayutthaya: um dia

A umas meras duas horas de Bangkok está Ayutthaya, uma das cidades históricas mais famosas da Tailândia. Um dia de exploração de inúmeras ruínas de templos extraordinários promete ser extremamente cansativo mas compensador ao mesmo tempo. Um lugar incrível a não perder. O meu guia da cidade aqui.

Chiang Mai: quatro dias

Chiang Mai tem tanta coisa para oferecer à sua volta que de certeza que daria para encher uma semana. Eu dediquei dois dias do meu tempo a explorar a cidade, os seus templos e as suas magníficas massagens e outros dois dias em actividades. Trekking pela selva, santuários de elefantes, aulas de cozinha, Muai Thaí… Chiang Mai tem de tudo aos melhores preços.

Se fores com tempo aconselho uma visita a Chiang Rai e/ou Pai. Eu vou para a próxima! 😉 tudo sobre os meus dias em Chiang Mai aqui.

Koh Tao: três dias (sem mergulho) cinco dias (com mergulho)

Conhecida por ser O sítio para aprender a fazer mergulho, Koh Tao tem uma oferta infindável de escolas prontas para te tornarem numa sereia ou Neptuno em quatro dias! Se esta não for a tua praia, a ilha tem vários sítios interessantes e lindíssimos para conhecer. Se guiares uma scooter melhor, podes aventurar-te a explorar as praias mais recatadas. Podes encontrar as minhas melhores sugestões (e olha que são mesmo boas!) neste post.

Krabi: três dias

Só fiquei dois, mas o meu plano inicial eram três! Na verdade não conheço Krabi em si, a minha recomendação recai sobre aquele que é certamente um dos melhores hostels do mundo. Island hopping, camas de rede e baloiços na água são alguns dos ingredientes deste post.

Koh Phi Phi: um dia

Esta ilha não estava no meu plano inicial, mas todos os meus amigos de Koh Tao iam para lá e acabei por aceitar o convite de ir festejar com eles durante uma noite. A ilha é maioritariamente conhecida pelas suas festas e acho que só vale mesmo a pena nesse espirito. Tem também uma grande oferta de sítios de mergulho e tours de Island hopping até à famosa Maya Bay (do filme A Praia). O meu sítio preferido chama-se Livebar com música ao vivo incluindo um cantor que apelidamos de “Asian Pharell”.

Hostel recomendado: Blanco

Koh Lanta: dois dias (deviam ter sido 5)

Mal cheguei à praia mais famosa desta ilha fiquei apaixonada. Uma extensão gigante de areia, sem lixo, sem música, só com o mar, sol e sem muita gente à volta. Estava no paraíso. É sem vergonha alguma que afirmo que não conheço nada desta ilha sem ser esta praia e dois restaurantes. Passei todo o meu tempo entre o mar, a minha toalha e o meu livro. E foi tão bom!

Com mais tempo teria certamente ido explorar outras partes, fazer mergulho, etc… A ilha em si é bastante grande. Mas isso fica para a próxima 😉

Hostel recomendado: Chill Out House se não te importares de ter condições bastante básicas. O ambiente em si é muito bom.

O roti banana chocolate do restaurante ao lado é de comer e chorar por mais e os bagels com bacon e ovos da banquinha ao lado do supermercado também!

Faltou-me tempo para ir a Koh Lipe!

E acho que está tudo. O teu voo para a Tailândia está para quando mesmo? 😉

Alfacinha germinada e cultivada num cantinho à beira mar plantado, a Inês tem uma certa inquietação que não a deixa ficar muito tempo tempo no mesmo sítio. Fez Erasmus em Paris, trabalhou em Istambul e em Portugal, fez um mestrado em Creative Advertising em Milão e agora trabalha no Reino Unido. Viajar, criatividade, cozinhar, dançar e ler são algumas das suas paixões. A combinação de algumas delas deu origem a este blog, o Mudanças Constantes. Bem-vindos!

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