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Japão

Viajar no Japão: dicas e informações úteis

De toda a Ásia o Japão é capaz de ser o país mais fácil para se viajar. É fácil de marcar tudo online, há muita informação e infra-estrutura e, apesar do inglês não ser o ponto forte dos Japoneses, na maioria dos casos eles estão preparados para os turistas e têm as direcções e placas com o alfabeto ocidental. Aqui estão as minhas dicas para conheceres um dos países mais interessantes e “desejados” do mundo.

Como chegar: Há imensas ligações da Europa para o Japão. Algumas das melhores e mais baratas são feitas pela Lufthansa e KLM. Com sorte, por 400€ consegues fazer a festa!

Clima: De todos os países por onde viajei, o Japão foi onde sofri mais com o calor. Só posso dizer: não vás em Julho e Agosto! É muito húmido, época de chuvas, muito quente e mal pões o pé na rua ficas imediatamente suada/o. A época das flores de cerejeira começa em Março e acaba em Maio e para as cores de Outono, a melhor altura é de Outubro a Novembro. Acho que estas são as duas melhores alturas para viajar.

Visto: O visto para portugueses é dado à chegada, algumas companhias aéreas pedem comprovativo de bilhete de volta. É válido durante 90 dias.

Moeda: 1€ = 132 yen (Novembro 2017)

Dinheiro e Multibancos: Não vais ver multibancos na rua porque estão todos dentro das lojas de conveniência. Family Mart, 7-Eleven, Lawson, etc. A maioria dos estabelecimentos aceita cartões.

Cartão SIM e Wifi: Na minha opinião, no Japão não vale muito a pena comprar um cartão SIM. Quase todas as cidades têm uma rede de wifi pública e gratuita e as estações de comboio e alguns transportes públicos também. É fácil viver sem Cartão SIM.

Como viajar

Autocarro: Se te mantiveres nas cidades principais, não é difícil orientares-te no Japão a viajar de autocarro. Demora mais tempo (muito mais tempo), mas é muito mais barato. Aconselhava-te a definires um trajecto e pesquisar se é possível fazê-lo de autocarro com a ajuda do Hyperdia. A Willer Express oferece um passe de 7 dias não consecutivos por 15000 yen.

Comboio: Com toda a honestidade, esta é a melhor forma de viajar no Japão e se tivesse tido mais tempo de planeamento e feito melhor as contas tinha optado por comprar um JR Pass. O problema do JR Pass (um passe para viajar pelo Japão de comboio) é que tem que ser usado em dias consecutivos. Ora, como eu queria passar algum tempo em cada cidade, achei que não fazia muito sentido. E depois, o preço… 59,350 Yen para 21 dias consecutivos. São 450€.

Acabei por gastar mais ou menos o mesmo num mês inteiro (incluindo uma viagem de avião), mas podia ter ido a mais sítios se tivesse este passe porque as minhas viagens teriam sido muito mais rápida. Eles também têm a modalidade de 7 dias e 14 dias. Os passes só podem ser comprados no estrangeiro.

O site do JR Pass é extremamente completo e detalhado deixo-o aqui para estudares as tuas opções. Para comprar usa o Explore Japan.

Hostels: Os Japoneses ainda não perceberam bem o conceito de hostel. São demasiados luxuosos. Shampoo grátis, amaciador, gel de banho, secadores, máquinas de lavar, bicicletas, chapéus de chuva… sim dão-te isto tudo!! Por isso, quando vires os preços, ao menos pensa que vale a pena. A wifi também funciona sempre lindamente! Verifica quais são as épocas altas e baixas no Japão e festivais nacionais. Os Japoneses viajam muito no próprio país, por isso em época alta é melhor reservares alojamento com antecedência.

Supermercados: Os melhores amigos do turista pobre e os maiores inimigos da gordura corporal. Basicamente podes fazer todas as tuas refeições nos supermercados japoneses. Têm sandes, saladas, noodles, bolinhos de arroz e todas as refeições possíveis e imaginárias. Não são a opção mais saudável, mas são a opção mais barata. Infelizmente a fruta e a maioria dos vegetais são caríssimos. Tipo uvas a 20€ ao quilo.

Água: a água da torneira é potável em todo o Japão.

Itinerário: Três semanas no Japão dá para muito e para pouco! Por um lado vais ver muitos templos, jardins, bairros centenários e provar infinitos pratos deliciosos. Por outro lado, vais perceber que há muito mais para ver e que é impossível ter tempo para tudo. O meu itinerário de 3 semanas neste post 😉

Alfacinha germinada e cultivada num cantinho à beira mar plantado, a Inês tem uma certa inquietação que não a deixa ficar muito tempo tempo no mesmo sítio. Fez Erasmus em Paris, trabalhou em Istambul e em Portugal, fez um mestrado em Creative Advertising em Milão e agora trabalha no Reino Unido. Viajar, criatividade, cozinhar, dançar e ler são algumas das suas paixões. A combinação de algumas delas deu origem a este blog, o Mudanças Constantes. Bem-vindos!

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