Portugal

Vila Nova de Milfontes: Um reencontro Alentejano

De uma forma ou outra calham-me sempre empregos que me levam a viajar. Não me posso queixar!

Desta vez fui novamente enviada para Lisboa para ajudar num evento e, como não podia deixar de ser, usei esta minha micro-viagem como uma desculpa para repor os níveis de vitamina D, enfardar todo o tipo de peixe e rever amigos. Viva a vida de emigrante!

No caminho para ver uma dessas amigas, de quem já tinha muitas saudades, passámos por mar azul e verde, uma boa quantidade de rocha e aldeias pintadas a azul e branco. Não vivesse ela em Vila Nova de Milfontes.

Companheira de muitas aventuras laborais – incluindo conhecer o Tony Carreira! – a Rosa estava a fazer um hiato de meio ano na sua terra Natal antes de regressar à capital, o que coincidiu maravilhosamente com a minha vontade de arejar por praias portuguesas.

As paragens não foram poucas: Lagoa de Santo André (onde se vende boa tangerina), Sines (que depois da zona portuária tem praias, escondidas nas rochas, absolutamente estonteantes), Porto Covo (coisinha fofa!), Ilha do Pessegueiro e Praia do Malhão.

Já em Milfontes fomos recebidos por um belo pôr-do-sol na Praia do Farol e por uma calmaria típica de um verão antecipado.

Contudo, tenho que dizer que um dos pontos mais altos deste passeio foi, sem dúvida, o jantar na Tasca do Celso. Não sei se foi pela minha falta de comida decente, mas aquele jantar soube-me pela vida! Constaram do menu: Salada de Polvo, Ovos com Espargos, Filetes de Peixe Galo com Arroz de Tomate, Carne de Porco à Alentejana, Arroz de Amêijoas e Sericaia.

Peço desculpa pela má qualidade da foto da parte mais importante deste post! Muito aconselhável fazer reserva!

Cansados? Também fiquei, mas nem isso me impediu de comer de tudo. Definitivamente entrou para a lista das minhas melhores refeições de sempre.  

Infelizmente isto de viajar em trabalho também tem os seus inconvenientes e no dia seguinte estava na altura de voltar.

No entanto, não podia ir embora sem passar pela Arrábida – é sempre obrigatório – e sem comer choco frito, carapaus e lulas. Sim, eu sou tipo os gansos para foie gras quando estou em Portugal.

Entretanto ficou uma enorme vontade de fazer a Costa Vicentina a pé. Só mais um item para juntar à interminável bucketlist.

Alfacinha germinada e cultivada num cantinho à beira mar plantado, a Inês tem uma certa inquietação que não a deixa ficar muito tempo tempo no mesmo sítio. Fez Erasmus em Paris, trabalhou em Istambul e em Portugal, fez um mestrado em Creative Advertising em Milão e agora trabalha no Reino Unido. Viajar, criatividade, cozinhar, dançar e ler são algumas das suas paixões. A combinação de algumas delas deu origem a este blog, o Mudanças Constantes. Bem-vindos!

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